26/01/09


Eu prometi a mim mesmo que não iria mexer neste assunto, mas não consegui. Esta história de casamentos gays já começa a enjoar.

Eu acho que devem existir uniões entre pessoas do mesmo sexo, chamem-lhe casamento, ajuntamento ou engalinhamento (pouco me interessa), mas por apenas uma questão meramente legal.

Se falarmos em amor e na partilha entre duas pessoas, para mim é completamente irrelevante que existam casamentos, pois, não é por um papel, que um gajo atiradiço pule a cerca. Não é por um papel escrito, que um dos cônjuges, deixe de ir a saunas ou discos e ande a galar tudo o que mexa.

Relativamente à parte dos direitos, já a coisa muda de figura, porque a carga fiscal é excessiva, existe uma dificuldade em regularizar situações devido à morte de um dos cônjuges e relativamente a empréstimos bancários/contratos de arrendamento, mais que justifica aprovar o mais depressa possível a maldita lei.

Agora temos aqui um problema, o partido do governo está a meu ver deturpar um pouco as coisas e servir-se das nossas expectativas como uma arma de arremesso politico. Embora algumas facções da igreja católica não ache, também vamos para o céu e somos seres humanos. Não se utiliza este facto nem outros como um empatar e enrolar os portugueses numa situação de grande crise que o país atravessa.
Claro que não é oportuno discutir esta matéria, claro que nem deveria ser falado em congresso do PS pois existem matérias muito mais importantes para discutir. O governo há uns mesinhos, achou que era uma questão que não podia entrar na agenda desta legislatura e encostou para canto, quando deveria sem confusões e sem apertos discutir e aprovar. Agora já atira como uma cenourinha para os “burritos gays”. Votem em nós porque lixamos-vos este ano mas para o ano, talvez, possivelmente, presumivelmente, se possível, a gente pense no vosso caso “menor”.

Ok!

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