A Mãe

O titulo que coloquei fez-me lembrar de repente aquelas composições da primária. Ui, onde esse tempo já vai!!!

Enfim o que se pode dizer da Mãe: compreensiva, conflituosa, afável, controladora, amiga, demasiado sincera, erascível, recta, companheira, surda, desbocada, inconveniente, enfim, mãe.

Não há hipótese, não podemos viver com ela, mas também sem ela. É uma presença constante, é o nosso alarme e uma representação da consciência e do que é correcto. Sim, ela é uma chata, controladora e muitas vezes má, mas também ninguém a ensinou a ser a mãe do ano, e por muito que nos custe faz isso porque gosta de nós.

As coisas complicam-se quando nós nos lembramos de chatear a sociedade e andar atrás de meninos em vez de uma rapariga de saia abaixo dos joelhos, terna e sempre submissa. Pois, aí temos o caldo entornado: ela não compreende, não aceita, ela não, ela não!

Também temos que ter a humildade, e se queremos que sejamos respeitados, temos que respeitar a opinião dos outros, e poderá passar por não nos aceitarem como somos. Pois é, esta dói...mas é a realidade. Felizmente eu tenho a sorte da minha mãe aceitar muito bem a minha orientação sexual, o custa mais é algumas perguntas, eh eh eh!

E para acabar em beleza aconselho o filme "Prayers for Bobby". Retrata uma relação intempestiva entre um filho Gay e uma mãe extremamente católica....vah la vai!!!! Muito bom mesmo

http://filmestemag.blogspot.com/2009/04/abr09_8216.html

Ps.: Hoje,não se esqueçam da vossa mãe;)