BYE BYE COM'OUT

Como se costuma dizer: lá se foi a revista pró gadelho. Conforme o post do “ser gay”, os responsáveis da editora indicaram que “a Com’Out reaparecerá assim que o mercado estiver mais saudável.”

Acho que isto não vai lá com chazinhos de limão. Penso que a comunidade tem que dar sinais de abertura mas para outras coisas, demonstrar outros interesses sem preocupação de chocar a sociedade.

As conferências de “coitadinhos somos gays” e “coitadinhos somos descriminados”, desculpem lá mas, já não tenho pachorra para aturar isto. Outro dia fui ver 1 filme gay de baixo orçamento, que até era engraçado devido a ser leve e descontraído. No final, tiveram a discutir o paradigma da sociedade não sei do que… eu fiquei vesgo com o rebuscar de uma coisa que aparentemente era simples: uma historia de um rapaz gay que tinha amigos e pouco mais.

Ainda em relação à revista, outro dia um amigo meu disse-me, “ah, a revista não trás homens nus…..”. Por acaso esta frase pôs-me a pensar.
Do que tenho visto, parece-me que o que passa na televisão, por exemplo, são programas que nitidamente são de baixo orçamento, com recurso a facilitismo e pouca preocupação pela qualidade. Ainda hoje a minha mãe contou-me com ar de gozo, que um dos temas de um programa da tarde era o tamanho da pila, um tema que urge discutir nos dias de hoje. Já nem falo nas torturas cor-de-rosa, convidados musicais de susto e publico de plástico com risos artificiais.

Continuando neste (baixo) nível de qualidade e empenho, não se admirem…